Creio que todos nós, numa altura ou noutra, já estivemos numa situação em que se usou um carimbo.
Quer na nossa infância como objecto de brincadeiras (isto para quem tem mais de 20 anos) ou então no quotidiano, o carimbo era bastante usado. Este objecto tinha (e tem) o poder de conferir credibilidade, segurança, respeitabilidade tanto a quem o usa, como a quem beneficia do seu uso.
Após uma conversa com o meu amigo Hélder Encarnação (http://www.mercadologia.org/) há uns meses, em que o tópico da conversa era o atendimento aos clientes, veio à baila o uso do carimbo como forma de transmitir aquela segurança e credibilidade de que vos falei há pouco, sendo que foi essa mesma conversa que me levou a trazer-vos este artigo.
Não sei se já vos aconteceu, mas quando estamos a tratar de papelada, ou a comprar algo, se a pessoa à nossa frente sacar de um carimbo e usá-lo no nosso recibo ou factura, a coisa ganha logo um ar muito mais… digno. Passo a explicar: Creio que nos sentimos todos mais seguros quando temos um papel carimbado, não acham?
O carimbo certifica-nos e detém uma superioridade própria que nem os modernos computadores quase omnipotentes de hoje em dia possuem.
Mas ao mesmo tempo pergunto: como é que um objecto que já tem mais idade do que sei lá o quê ainda detém tanto poder na sociedade dos nossos dias? Será que é o acto de pegar no carimbo, molhá-lo na tinta e depois aplicá-lo energicamente contra a folha, que resulta num estrondo na mesa e que ressoa nos nossos ouvidos, que faz com que ressoe também no nosso imaginário há anos? Será que neste mundo de constante mudança e evolução tecnológica há ainda uma necessidade de nos mantermos agarrados ao passado, desta feita por via de um objecto aparentemente tão simples como um carimbo?
Aguardo as vossas respostas a este artigo, a ver se podemos desmistificar esta “problemática”…
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Um comentário:
Peço desculpa pela invasão, mas preciso de ajuda das pessoas de Portimão. Não vivo em Portugal e nas férias da Páscoa, durante as férias em Portimão, a minha cadela desapareceu. tenho posto anuncios na net com as fotos, mas até hoje não tive noticias. Fui agora no mês de Agosto lá de férias e mais uma vez a tentei encontrar sem qualquer resultado positivo. Acho que não me resta mais nenhuma hipótese, a não ser, contactar o maior número possível de pessoas de portimão. Agradeço desde já, e mais uma vez apresento as minhas desculpas pelo incómodo.
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